Autor: Raphael
Course on Programmable Structures, Metamaterials, Smart Materials, and Soft Robotics
Dear all,
I am pleased to invite you to participate in Prof. Jovana Jovanova’s upcoming 4-day course on Programmable Structures, Metamaterials, Smart Materials, and Soft Robotics.
Prof. Jovanova is from Delft University of Technology in the Netherlands, and is an expert in the field of engineering design, with a particular focus on programmable structures. During this 4-day course, you will have the opportunity to learn from her extensive experience and gain insight into the latest developments and trends in this field.
The course will consist of lectures, discussions, and hands-on activities, and will cover a range of topics, including:
- Introduction to programmable structures and metamaterials: formulation, properties, fabrication techniques, and potential applications.
- Design, modeling and fabrication of smart materials: piezoelectric materials, hydrogels, shape-memory alloys and polymers.
- Soft robotics and their applications: design principles, actuation mechanisms, and applications in agriculture, offshore and maritime industry.
- Integration of smart metamaterials in soft robotics: integration of smart architected materials in soft robotics to create advanced devices and systems.
The course will be offered in English, is free for all, and will be held at Unicamp’s School of Mechanical Engineering (FEM/Unicamp) on:
- Wednesday, April 12, 9am-12pm
- Friday, April 14, 9am-12pm
- Monday, April 17, 2pm-5pm
- Wednesday, April 19, 9am-12pm
This is a unique opportunity to learn from one of the leading experts in the field and to gain valuable skills that will help you advance in your career.
If you are interested in attending the course, please register by April 11 here: https://forms.gle/LscvhA8aM8bfsuMW8. If you have any questions about the course, do not hesitate to get in touch.
Best regards,
J. Labaki
School of Mechanical Engineering
University of Campinas, Brazil
Ariel, robô desenvolvido na Coppe é o vencedor do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica
O robô Ariel, desenvolvido por pesquisadores da Coppe/UFRJ, foi um dos vencedores do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica, realizado nessa segunda-feira, 29 de novembro. Desenvolvido pelo Grupo de Simulação e Controle em Automação e Robótica (GSCAR), laboratório vinculado ao Programa de Engenharia Elétrica, em parceria com as empresas Repsol Sinopec, Tidewise e Farol, Ariel foi o projeto vencedor na categoria IV: Projeto(s) desenvolvido(s) por instituição credenciada e/ou empresa brasileira, em colaboração com Empresa Petrolífera, na área temática específica “Redução de Impactos Ambientais e Energias Renováveis”.
O grupo GSCAR é um dos laboratórios participantes do InSAC. Com pesquisas em robótica submarina o grupo tem se destacado em aplicações de robótica para monitoramento ambientais, fazendo parte do pilar de meio ambiente do Instituto.
Saiba mais sobre o Ariel, sistema robótico autônomo para detecção de derramamento de óleo no mar.
Oportunidades de TCC e IC (LASI-2022)
- Veículos aéreos não-tripulados
A utilização de UAVs (Unmanned Aerial Vehicles) têm crescido nos últimos anos em diferentes campos, como, por exemplo, na agricultura, vigilância, busca e regaste, entrega de pacotes e inspeção de estruturas, para citar alguns. Entre os UAVs, os MAVs (Micro Aerial Vehicles) se destacam pelo seu baixo custo de produção, facilidade de manutenção, alta manobrabilidade e capacidade de decolagem e aterrizagem vertical. Por esses motivos, pesquisas em sistemas autônomos utilizando MAVs recebem uma atenção especial. Em alguns casos, entretanto, os MAVs não possuem conhecimento prévio do local onde sua missão será realizada, portanto, o problema da navegação autônoma de MAVs em ambiente desconhecido pode ser então divido em quatro tarefas: localização, mapeamento, planejamento de trajetória e controle. No Laboratório de Sistemas Inteligentes (LASI) do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL-EESC), os trabalhos desenvolvidos pelos pesquisadores buscam dar mais autonomia e robustez para os MAVs, para eles poderem ser utilizados em diferentes cenários e aplicações. Os alunos interessados em projetos de Iniciação Científica (IC) e de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) encontraram no LASI a oportunidade de trabalhar em algoritmos de fusão de sensores, SLAM (Simultaneous Localization and Mapping) utilizando câmeras, sensores inerciais e GPS, e em planejamento de trajetória, para garantir uma navegação segura e eficiente dos MAVs. Nos sistemas de controle, os trabalhos visam obter soluções robustas a incertezas paramétricas e distúrbios externos, como rajadas de ventos, além do controle de formação de voo em sistema com múltiplos UAVs.
- Sistemas autônomos cooperativos
Figura 1: Veículos aéreos não-tripulados
Com a crescente presença de sistemas autônomos inteligentes em vários aspectos da vida cotidiana das pessoas, a busca para que tais sistemas possam realizar tarefas cada vez mais complexas é natural. A cooperação entre múltiplos agentes inteligentes é um dos paradigmas que contribuem para o avanço nesse sentido, inclusive possibilitando a realização de missões que seriam impossíveis para um único agente, aumentando a confiabilidade e flexibilidade do sistema. Do ponto de vista do sensoriamento, a estimação distribuída em redes de sensores permite o compartilhamento de informações entre sensores para melhorar a qualidade da estimativa de estado da planta sendo observada. Já no ponto de vista de controle, é dada especial atenção ao Controle de Sistemas Veiculares Heterogêneos Autônomos e Cooperativos, em que veículos distintos (como carro autônomo e drone, por exemplo) trabalham de maneira coordenada para executar uma determinada tarefa. No Laboratório de Sistemas Inteligentes (LASI) da SEL–EESC/USP, novos algoritmos de controle e estimação distribuída e robusta estão sendo desenvolvidos. O aluno interessado, através de iniciação científica ou TCC, poderá contribuir com o desenvolvimento desses algoritmos e aplicá-los em plataformas reais disponíveis no LASI.
- Carro autônomo: automatização, modelagem e controle
Veículos terrestres autônomos têm atraído crescente atenção tanto da indústria automotiva como de pesquisadores. Em especial, a complexidade das operações em ambientes urbanos e rodovias levou fabricantes renomados a se aventurarem no desenvolvimento de carros autônomos, e parcerias entre indústria e universidade se tornaram mais frequentes nesse meio. Entretanto, o desafio de automatizar um sistema veicular abrange diferentes áreas da Engenharia e em diferentes níveis de dificuldade, o que abre espaço para pesquisadores experientes e também para alunos de graduação. No Laboratório de Sistemas Inteligentes (LASI) do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL-EESC), os alunos interessados em Iniciação Científica (IC) e TCC desenvolverão trabalhos em visão computacional, sistemas de controle e filtragem relacionados ao automóvel que hoje está em processo de automação pelos pesquisadores do LASI. Atualmente, os trabalhos desenvolvidos pelos pesquisadores do LASI são focados em controle robusto para esterçamento, aceleração e frenagem, identificação de sistemas, desenvolvimento de software para operações robóticas embarcadas, e SLAM (Simultaneous Localisation and Mapping – Localização e Mapeamento Simultâneos). Mas os trabalhos não se limitam a esses, pois novos desafios são constantemente identificados durante os estudos e trabalhos com o veículo autônomo. O aluno de IC ou TCC terá, portanto, uma ampla gama de possibilidades e experiências no laboratório.
- Robôs manipuladores
Robôs manipuladores são essenciais na indústria e estão cada vez mais presentes nos ambientes doméstico, hospitalar, aeroespacial, entre outros. A operação de tais robôs pode ser conduzida por programação prévia e eventuais erros de execução podem ser suprimidos por controladores clássicos. No entanto, os robôs, como agentes que atuam e sentem o mundo extremamente dinâmico à sua volta, não podem se limitar a esse tipo de controle. Feedback visual e estratégias de aprendizagem de máquinas, como aprendizagem profunda e aprendizagem por reforço, podem dotar o robô da capacidade de generalização, adaptação e controle requerida para sua inserção em ambientes incertos e de interação com humanos. O aluno interessado em trabalhar nesta área desenvolverá estratégias para manipulação e controle servo-visual de um robô manipulador Kinova Gen3 de 7 graus de liberdade, atuando na interseção das áreas de robótica, aprendizagem e visão computacional.
- Controle autônomo de veículos de carga pesada
Entre os muitos projetos pioneiros desenvolvidos pelo Laboratório de Sistemas Inteligentes (LASI) da SEL–EESC/USP está o primeiro caminhão autônomo da América Latina. Fruto de uma parceria entre USP e Scania LatinAmerica, esta plataforma tem auxiliado na pesquisa e desenvolvimento de métodos de controle autônomo para veículos de carga. A principal diferença entre o caminhão autônomo e o carro autônomo é a variação extrema de massa a qual o caminhão está sujeito devido às operações de carga e descarga. Por isso, o controle autônomo de veículos de carga pesada foca em atender a critérios de robustez contra estas variações. Em especial, o LASI concentra-se em desenvolver técnicas de controle robustas e com baixo custo computacional. Também, desenvolve técnicas de estimativa de estados e filtragem, para melhorar as medições fornecidas por sensores, eliminando ruídos, e até mesmo fazer medições de maneira indireta que dispensem o uso de certos sensores. O aluno interessado poderá desenvolver iniciação científica ou TCC explorando diversas áreas, como modelagem veicular, controle de aceleração e frenagem, controle de esterçamento, estimativa de posição e de velocidade, além de abordagens neuro adaptativas. As aplicações abrangem desde controle de cruzeiro, passando por lane-keeping, chegando até a sistemas anti-colisão, aplicações em mineração, entre outros.
HROV LUMA1000 completa novos testes com sucesso
A LUMA é um veículo submarino não tripulado (UUVs, Unmanned Underwater Vehicles). Está sendo desenvolvida na Universidade Federal do Rio de Janeiro pela equipe coordenada pelo Prof. Liu Hsu. Veículos submarinos não tripulados são divididos em três categorias:
● Veículos submarinos de operação remota (ROV) (Remotely Operated Underwater Vehicles): são veículos submarinos operados remotamente por uma pessoa a bordo de uma embarcação.
● Veículos submarinos autônomos (AUV) (Automonous Underwater Vehicles): são veículos submarinos que se movem e executam tarefas de maneira autônoma, sem a necessidade de um operador.
● Veículos submarinos autônomos híbridos (HROV) (Hibrid Remotely Operated Underwater Vehicle): são veículos submarinos que podem ter ambas as funções de operação remota e navegação autônoma.
Desenvolvido para o estudo da fauna e da flora do ambiente antártico por meio da coleta de imagens, vídeos de alta definição e amostras de organismos, rochas e sedimentos, a LUMA possui funcionalidades de um HROV e capacidade de ir em até 1000 metros. O HROV LUMA1000 é uma plataforma didática e está em constante estudo e desenvolvimento.
ABC em defesa do FNDCT
Acesse o documento completo em PDF (clique aqui).
Prezado(a) parlamentar,
Nos últimos anos, vimos observando, com preocupação, a drástica redução dos recursos públicos destinados à ciência e à tecnologia no Brasil. Sabemos da importância que este setor tem para o desenvolvimento socioeconômico do país.
Por isso, comemoramos, no ano passado, a oportuna aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 135/2020, que, entre outras medidas, proibiu o contigenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e transformou-o em fundo financeiro, o que permite que recursos não utilizados em um ano sejam aproveitados no ano seguinte.
Infelizmente, essas vitórias estão ameaçadas por veto presidencial. Assim, deixamos aqui nosso pedido de seu voto para derrubada dos vetos do PLP 135/2020, que inviabilizam o FNDCT.
Nas páginas a seguir, esclarecemos a importância deste Fundo para o futuro do país. Ciência, afirmamos, gera desenvolvimento, e é crucial para o Brasil garantir as condições necessárias para que isso aconteça.
Contando com seu apoio, agradecemos desde já.
Luiz Davidovich
Presidente da Academia Brasileira de Ciências
O que é o FNDCT?
Criado em 1969, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico tem como objetivo apoiar a inovação e o desenvolvimento em todas as áreas da ciência e da tecnologia, bem como prover a infraestrutura necessária para concretizá-los. É considerado a principal ferramenta de financiamento da ciência, tecnologia e inovação do Brasil.
De onde vêm os recursos do FNDCT?
Dos setores produtivos que, por obrigação legal, repassam valores ao FNDCT por meio de fundos setoriais, como petróleo, energia, biotecnologia, agronegócios e recursos minerais, entre outros. Cada fundo setorial tem sua própria legislação. Em cada setor, contemplam-se fontes de recursos específicas, incluindo, por exemplo, alíquotas sobre royalties e sobre receitas operacionais.
Como são utilizados os recursos do FNDCT?
Os recursos do FNDCT são operacionalizados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. São eles a principal fonte de recursos para projetos inovadores no Brasil. A partir da página 7, apresentamos alguns desses projetos – vale a pena conferir.
Entre 1999 e 2019, o FNDCT arrecadou R$ 62,2 bilhões. Entretanto, esses recursos vêm sofrendo severos bloqueios e contingenciamentos, o que os impede, na prática, de financiar a ciência, a tecnologia e a inovação.
Quais são as principais conquistas do PLP nº 135/2020?
A primeira delas é a transformação do FNDCT em fundo de natureza financeira, o que assegura que os recursos arrecadados que porventura não puderam ser aplicados em um ano possam somar-se à arrecadação do ano seguinte.
Ainda, o PLP nº 135/2020 impede o contingenciamento de recursos, garantindo, assim, que a totalidade dos valores arrecadados pelo FNDCT chegue ao seu destino original: o financiamento da ciência, da tecnologia e da inovação no Brasil, por meio de projetos liderados pelos setores público e privado.
O que ameaça o pleno funcionamento do FNDCT?
Apesar da grande mobilização que permitiu a aprovação PLP nº 135/2020 com ampla maioria – 71 votos no senado e 385 votos na câmara –, os vetos presidenciais formalizados na Lei Complementar nº 177 de 12/01/2021, ao retomar antigas práticas de contingenciamento, impedem que os recursos arrecadados junto ao setor privado sejam utilizados plenamente no seu objetivo legal: o financiamento de ciência, tecnologia e inovação. Tais vetos representam mais uma ameaça à ciência brasileira e inviabilizam projetos de interesse nacional.
Por que é importante garantir constante aporte de recursos para ciência, tecnologia e inovação?
Ciência, tecnologia e inovação requerem planejamento e financiamento adequados e de longo prazo. Trata-se de atividades complexas e continuadas, que requerem infraestrutura sofisticada, excelente sistema educacional e apoio orçamentário e social contínuos.
Desenvolvimento científico e tecnológico requer continuidade de projetos que não podem ser interrompidos por falta de recursos, sob pena de atrasar pesquisas, desperdiçando os resultados já obtidos e o que já foi investido.
Por outro lado, os benefícios do fortalecimento das atividades ligadas à ciência, à tecnologia e à inovação são inúmeros: desenvolvimento econômico e social, redução das desigualdades, aumento na qualidade de vida das populações, geração de empregos e vários outros. Investir em ciência, tecnologia e inovação é investir no presente e no futuro do Brasil.
Um sistema de ciência, tecnologia e inovação fortalecido com adequado financiamento é o diferencial dos países mais desenvolvidos do mundo.
Investimento público é fundamental
Ainda que seja desejável e benéfico atrair investimentos privados diretamente para a pesquisa científica, o aporte de recursos públicos será sempre necessário. Um relatório da Comunidade Europeia sobre o valor da pesquisa (GEORGHIOU, 2015) ressalta que, sem intervenção governamental, projetos valiosos não seriam desenvolvidos pelas empresas. O documento estima que o investimento público em pesquisa tem um retorno equivalente a três a oito vezes o valor aplicado. Ainda, entre 20% a 75% das inovações não poderiam ter sido desenvolvidas sem a contribuição da pesquisa com financiamento público.
Também o Fundo Monetário Internacional aponta que o apoio público é essencial para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e que governos em muitos países, incluindo o Brasil, deveriam fazer mais para promover a pesquisa e o desenvolvimento (IMF, 2016).
Como os investimentos em ciência, tecnologia e inovação promovem o desenvolvimento econômico e social, reduzindo as desigualdades e gerando prosperidade?
• Criando soluções para o setor agropecuário, o que permite produzir alimentos mais baratos e em maior quantidade;
• Desenvolvendo novos medicamentos e vacinas para curar ou prevenir doenças que afetam a população brasileira e afastam as pessoas do trabalho;
• Gerando novas tecnologias de educação, comunicação e transportes, inclusive permitindo ampliar o alcance das mesmas às regiões mais remotas do território nacional;
• Aperfeiçoando a educação básica e o treinamento para o trabalho, o que aumenta a produtividade diante de um mundo em constante transformação;
• Possibilitando a elaboração de estratégias de saúde e promoção da qualidade de vida, de modo a melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios de todas as regiões do Brasil;
• e muitos outros!
Ao longo de sua existência, o FNDCT foi decisivo para viabilizar a consolidação de uma rede nacional de cientistas, universidades e laboratórios que pesquisam e inovam em todas as áreas do conhecimento, das ciências humanas e sociais às exatas.
Brasil em destaque
Os avanços em ciência, tecnologia e inovação no Brasil nas últimas décadas foram cruciais. Passamos a formar mais de 25 mil doutores por ano, e cientistas brasileiros conquistaram importantes prêmios internacionais.
A ciência produzida aqui tem relevância internacional em áreas como aviação, agricultura, comunicação, produção de óleo e gás, saúde, medicina tropical e meio ambiente. Além disso, chama atenção o crescente número de empresas de base tecnológica e startups.
Confira, nas páginas a seguir, um breve apanhado de projetos e áreas em que o Brasil vem se destacando, graças ao apoio do FNDCT
FNDCT acelera o desenvolvimento e reduz desigualdades
1. Desde 2001, por meio do FNDCT, o Fundo da Infraestrutura (CT-INFRA) investiu cerca de R$ 2,6 bilhões em recursos para instituições de pesquisa e ensino superior públicas (federais, estaduais e municipais), privadas, confessionais e comunitárias, em todas as regiões do país, contribuindo com o avanço do conhecimento para a diminuição das desigualdades regionais.
2. Também é financiado pelo FNDCT, em parceria com as fundações de amparo à pesquisa dos estados, o programa dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), que configuram redes inter-regionais de colaboração com abrangência nacional e desempenho acadêmico, científico e tecnológico compatível com os melhores programas internacionais.
INTEGRAÇÃO E INTERAÇÃO NACIONAL
1.937 INSTITUIÇÕES 6.794 PESQUISADORES 436 PARCERIAS COM ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS E/OU NÃO GOVERNAMENTAIS
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
787 ACORDOS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL 1.318 PESQUISADORES ESTRANGEIROS 139 EMPRESAS 376 LABORATÓRIOS INTERNACIONAIS ASSOCIADOS
FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
10.994 PESQUISADORES FORMADOS 79 PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO CRIADOS 566 DISCIPLINAS CRIADAS
PRODUÇÃO CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA E DE INOVAÇÃO
70.389 REGISTROS DE PUBLICAÇÕES ACADÊMICAS 578 DEPÓSITOS DE PATENTES 12 PATENTES JÁ EM COMERCIALIZAÇÃO
3. O apoio do FNDCT à infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica é abrangente e chega a todas as instituições científicas do país. Por meio deste apoio, as instituições desenvolvem infraestrutura física e laboratorial, a exemplo dos Centros Nacionais de Equipamentos Multiusuários, e infraestruturas de maior porte, como Sirius, Computador Santos Dumont, Reator Multipropósito, Navio Oceanográfico Vital de Oliveira e Torre Atto, entre outras.
4. Nos últimos 15 anos, a Finep aprovou e financiou no Brasil inteiro, com recursos do FNDCT, mais de 11 mil projetos de inovação nas áreas de agronegócio, defesa, energia, indústria, infraestrutura, meio ambiente, mobilidade, saúde, tecnologia social, tecnologia da comunicação e tecnologia da informação.
5. O FNDCT viabilizou a implementação de mais de duas dezenas de parques tecnológicos em todas as regiões do país.
6. A exploração de petróleo em águas profundas e na região do pré-sal foi viabilizada em tempo recorde graças aos recursos do FNDCT, por meio do Fundo Setorial do Petróleo (CT-PETRO).
7. O FNDCT apoia de forma imprescindível os setores industrial, aeroespacial e de saúde, agronegócio, energia, defesa nacional, tecnologias de informação e comunicação, tecnologias 4.0 e biocombustíveis, todos eles altamente estratégicos para o Brasil.
Desafios para a ciência, a tecnologia e a inovação no Brasil
Embora muito orgulhosos das conquistas da comunidade científica nacional, reconhecemos que ainda há muitos desafios a enfrentar. Em 2020, a pandemia de covid-19 mostrou como é importante que o Brasil tenha autonomia no desenvolvimento e na fabricação de vacinas, equipamentos médicos e insumos para a saúde. Depender dos resultados de pesquisas realizadas em outros países atrasa o enfrentamento desta crise de saúde pública e vigilância sanitária em nosso país.
Além da saúde, a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTIC, 2016), que tem como mote “Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Econômico e Social do País”, inclui vários outros temas estratégicos de grande relevância. Muitos deles são e devem continuar sendo apoiados com recursos do FNDCT: inclusão digital, computação quântica, tecnologias para vigilância de fronteiras, inteligência artificial, manufatura avançada, agricultura 5.0, nanotecnologia, genômica e bioeconomia são alguns exemplos. Fundamentais para assegurar a soberania nacional, ampliar a competitividade do Brasil no mercado internacional e garantir a inclusão social da população brasileira, essas áreas necessitam de financiamento urgente e continuo.
O FNDCT gera ciência, tecnologia, inovação e desenvolvimento. Apoie esta causa!
Referências
ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS (ABC). Ciência, Tecnologia, Economia e Qualidade de Vida para o Brasil: Documento da ABC aos Candidatos à Presidência do Brasil. Rio de Janeiro: ABC, 2018. Disponível em: <http://www.abc.org.br/IMG/pdf/carta.pdf>. Último acesso em: 3 fev. 2021.
FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS (FINEP); MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÕES E COMUNICAÇÕES (MCTIC). FNDCT: O fundo da ciência brasileira. Brasília: FINEP, MCTIC, 2009.
GEORGHIOU, L. Value of Research: Policy Paper by the Research, Innovation, and Science Policy Experts (RISE). Luxembourg: Publications Office of the European Union, 2015. Disponível em: <https://ec.europa.eu/futurium/en/system/files/ged/60_-_rise-value_of_research-june15_1.pdf>. Último acesso em: 3 fev. 2021.
INTERNATIONAL MONETARY FUND (IMF). Fiscal Monitor: Acting Now, Acting Together. Washington: IMF, 2016. Disponível em: <https://www.imf.org/en/Publications/FM/Issues/2016/12/31/Acting-Now-Acting-Together>. Último acesso em: 3 fev. 2021.
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÕES E COMUNICAÇÕES (MCTIC). Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2016|2022: Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Econômico e Social. Brasília: MCTIC, 2016. Disponível em: <http://www.finep.gov.br/images/a-finep/>. Último acesso em: 3 fev. 2021.
SILVA, J.L.; TUNDISI, J.G. (coords). Projeto de Ciência para o Brasil. Rio de Janeiro: ABC, 2018. Disponível em: <http://www.abc.org.br/wp-content/uploads/2018/05/Projeto-de-Ciencia-para-o-Brasil.pdf>. Último acesso em: 3 fev. 2021.
Academia Brasileira de Ciências
Fundada em 3 de maio de 1916 sob o nome de Sociedade Brasileira de Sciencias, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) completa, em 2021, 105 anos. Foi criada por um grupo de pesquisadores da Escola Politécnica do Rio de Janeiro sob a liderança do astrônomo Henrique Morize – seu primeiro presidente -, com o objetivo de reconhecer o mérito científico de grandes pesquisadores brasileiros e contribuir para a promoção do desenvolvimento da ciência e da educação. Em 1921, a Sociedade passou a chamar-se Academia Brasileira de Ciências, de acordo com o padrão internacional da época.
A capacidade que os países tem de produzir conhecimento e aplicá-lo em desenvolvimento socioeconômico é determinante na separação entre nações pobres e desenvolvidas. Educação de qualidade e pesquisa científica e tecnológica são fatores cruciais para isso e, nesses 105 anos, a ABC consagrou-se como defensora da ciência, da educação e da inovação como eixos estruturantes desse processo. A Academia considera que a difusão das novas descobertas desconhece fronteiras: a ciência e a comunidade que cada um tenha capacidade e competência suficiente em CT&I para promover, com autonomia, seu desenvolvimento social e econômico.
A ABC contribui para o estudo de temas de primeira importância para a sociedade e a proposição de políticas públicas com forte embasamento científico, principalmente nas áreas de educação, saúde, meio ambiente e novas tecnologias. E nesse sentido que a ABC trabalha e se dedica com todo o empenho, tanto em nível nacional como internacional, há mais de um século.
Presidente
Luiz Davidovich
Vice-Presidente
Helena Bonciani Nader
Vice-Presidentes Regionais
Adalberto Luis Val – Norte
Jailson Bittencourt de Andrade – Nordeste & Espírito Santo
Mauro Martins Teixeira – Minas Gerais & Centro-Oeste
Lucia Mendonça Previato – Rio de Janeiro
Oswaldo Luiz Alves – São Paulo
João Batista Calixto – Sul
Diretores
Elibio Leopoldo Rech Filho
Francisco Rafael Martins Laurindo
Marcia Cristina Bernardes Barbosa
Ruben George Oliven
Virgilio Augusto Fernandes Almeida
Grupo de Redação
Adalberto Luis Val
Ado Jório de Vasconcelos
Alicia Juliana Kowaltowski
Alvaro Toubes Prata
Antonio Gomes de Souza Filho
Elibio Leopoldo Rech Filho
Elisa Maria da Conceição Pereira Reis
Helena Bonciani Nader
Jailson Bittencourt de Andrade
Manoel Barral Netto
Marcelo Torres Bozza
Marcia Cristina Bernardes Barbosa
Mariangela Hungria da Cunha
Nadya Araujo Guimarães
Oswaldo Luiz Alves
Paulo Arruda
Roberto Kant de Lima
Ruben George Oliven
Wanderley de Souza
Coordenador
Jailson Bittencourt de Andrade
Assessoria
Fernando Carlos Azeredo Verissimo
Projeto gráfico e diagramação
Pedro Armando Santoro Dantas
Revisão editorial
Catarina Chagas
Elas na Engenharia: projeto da USP atrai alunas da rede pública para as exatas
Estudantes de São Carlos aprendem conceitos básicos de Engenharia Elétrica, Mecânica e Computação com docentes da EESC
Uma iniciativa promovida pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP quer estimular jovens alunas da rede pública da cidade a optarem por carreiras na área de ciências exatas, com ênfase nas engenharias. O objetivo é reduzir a desigualdade de gênero que ainda é presente em cursos superiores nesse campo de atuação, majoritariamente masculino.
Batizada de “Elas na Engenharia”, a iniciativa terá duração de seis meses, período em que as jovens serão desafiadas a desenvolverem soluções tecnológicas que possam melhorar problemas da sociedade. Para ajudá-las na missão, especialistas e professoras da EESC darão aulas e orientações para que elas possam se aprofundar em três frentes de trabalho: computação, por meio do desenvolvimento de aplicativos; mecânica, com foco na elaboração de objetos em três dimensões; e eletrônica, área em que as participantes terão que criar um circuito eletrônico.
Além das aulas, as meninas podem explorar a infraestrutura e o ambiente da USP, utilizando laboratórios, participando de atividades extracurriculares, além de conversarem com mulheres que atuam e estudam na área de engenharia, facilitando o esclarecimento de dúvidas sobre os cursos e suas respectivas carreiras. Para participar do projeto foram selecionadas 30 alunas das escolas estaduais Dr. Álvaro Guião e Prof. José Juliano Neto, ambas de São Carlos.
O Projeto “Elas na Engenharia” nasceu de uma parceria entre professoras, funcionárias e pesquisadoras da EESC, sendo contemplado no 4º edital SANTANDER/USP/FUSP de Fomento às Iniciativas de Cultura e Extensão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP (PRCEU). Realizada pela EESC, a atividade conta com o apoio do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Sistemas Autônomos Cooperativos (InSAC).
Conheça no vídeo produzido pela EESC algumas participantes do Projeto e confira os depoimentos de docentes que acompanham de perto a atuação das alunas.
Texto e foto: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do SEL/USP
Mais Informações
Página do Projeto no Facebook: https://www.facebook.com/elasnaengenharia/
Assessoria de Comunicação do SEL/USP
Telefone: (16) 3373-8740
E-mail: comunica.sel@usp.br
Desenvolvimento de veículos aéreos autônomos e transferência de tecnologia para a indústria
O grupo de trabalho 7 (Controle Tolerante à Falhas) do InSAC tem pesquisado e desenvolvido técnicas de controle para sistemas sujeitos a variações estocásticas em sua dinâmica e aplicado os sistemas em veículos aéreos autônomos.
Palestrante: Luiz Eduardo Nunes de Almeida
Data: 05/07/2019
Horário: 09:00
Local: Anfiteatro da SEL, EESC, USP
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9871225521147796
LinkedIn: linkedin.com/in/luiz-eduardo-nunes-de-almeida-ph-d-b0322b2b
Resumo: O pesquisador é responsável pelo processo de transferência de tecnologia na empresa Avibras e foi convidado para expor as interações que tem realizado entre a academia e a indústria. O doutor Luiz irá falar sobre a construção de veículos aéreos autônomos, sistemas de propulsão de motor, sistemas mecânicos de orientação de voo além de suas experiências na indústria aeroespacial e as dificuldades encontradas na construção de um sistema de controle robusto tolerante à falhas.
Professora do InSAC é convidada a integrar comitê do CNPq
A professora Vilma Alves de Oliveira, do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, foi convidada a integrar o Comitê de Assessoramento de Engenharia Elétrica e Biomédica (CA-EE) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O mandato, que tem duração de três anos, segue até dia 30 de junho de 2021.
Convocada pelo Conselho Deliberativo da Instituição, após consultas à comunidade científico-tecnológica nacional, Vilma terá entre suas atribuições a responsabilidade de julgar as propostas de apoio à pesquisa e de formação de recursos humanos. O Comitê do qual fará parte pelos próximos anos é composto por oito pesquisadores de diversas regiões do país, sendo que cada um analisa os projetos de sua área de trabalho. A docente do SEL atuará no campo de “Sistemas e controle”.
Engenharia na Escola [UFMG]